Os colégios eleitorais franceses fecharam neste domingo às 20h locais (15h de Brasília), as votações do primeiro turno das eleições legislativas, nas quais as pesquisas de boca-de-urna atribuem a vitória à esquerda.
Segundo a pesquisa do instituto CSA para quatro meios de comunicação, a esquerda pode alcançar a vitória com 46,9% dos votos, contra 35,2% dos conservadores e 13,7% da extrema-direita Frente Nacional (FN).
Outra pesquisa, do instituto TNS Sofres, indica que o Partido Socialista (PS) obteria 34,7% dos votos. Dessa forma, para alcançar a maioria na Assembleia Nacional, a formação deveria se aliar com os ecologistas (5,3%) e a Frente de Esquerda (6,5%).
Enquanto isso, a pesquisa mostra que a União por um Movimento Popular (UMP), do ex-presidente Nicolas Sarkozy, alcançaria 35,4% dos votos, e o FN, 13,6%.
Em uma primeira reação no fechamento dos colégios eleitorais, a primeira secretária do PS, Martine Aubry, declarou que, se esses resultados forem confirmados, a esquerda obteria um melhor resultado que em 2007.
Martine ainda falou sobre a queda da participação dos eleitores nas urnas. "É preciso dizer que para ajudar ao presidente (o socialista François Hollande) a iniciar as reformas, é preciso ir às urnas para apoiar as propostas da esquerda", afirmou.
Duas horas antes do término das votações, a participação oficial alcançava, segundo dados do Ministério do Interior, 48,31%. O número é inferior ao 49,28% do primeiro turno do pleito de 2007.
Vários institutos de pesquisas previram antes do fechamento dos colégios eleitorais que a participação final poderia se situar por volta de 60% do total dos quase 46 milhões de franceses convocados às urnas para renovar a composição da Assembleia Nacional. A participação final no primeiro turno das eleições legislativas de 2007 ficou em 60,98% do eleitorado.
A segunda etapa das eleições legislativas francesas será realizada no próximo domingo, 17 de junho.
Ela se assustou com a presença do suspeito e usou arma da família
Uma idosa de 87 anos baleou um homem que invadiu o apartamento dela em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, no sábado (9). O tiro acertou o peito do suspeito, que morreu no local.
De acordo com a Polícia Militar, a idosa morava sozinha e dormia no momento en que o suspeito entrou. Assustada, ela usou a arma que tem há 35 anos e foi herdada da família. O suspeito pulou o telhado de uma escola atrás da casa da idosa para entrar no apartamento que ficava no segundo andar
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A mulher tentou entrar em contato com a polícia, mas não conseguiu. Ela avisou os filhos e eles acionaram os agentes. Após o ocorrido, a idosa foi levada para a delegacia, onde prestou depoimento, mas foi liberada em seguida.
Recluso devido à doença pulmonar, o escritor e jornalista Ivan Lessa se afastou de boa parte dos amigos no último ano. Sua morte foi recebida com tristeza no Brasil e lamentada pela presidente Dilma Rousseff.
O ministro da Economia da Espanha, Luis de Guindos, anunciou neste sábado (9) acordo fechado pelo Eurogrupo – colegiado formado por ministros de Economia e Finanças da zona do euro, além do presidente do Banco Central Europeu e o Comissário Europeu de Assuntos Econômicos – para uma ajuda de até 100 bilhões de euros ao setor financeiro espanhol. O montante equivale a cerca de R$ 254 bilhões."Éramos amigos desde 1980. Ele foi a pessoas mais importante da minha vida vida", afirmou à BBC Brasil o jornalista Diogo Mainardi.
"No último ano ele se afastou, falei com ele pela última vez em 9 de maio, no aniversário dele. Eu mandei uma declaração de amor (em uma mensagem de e-mail) e ele respondeu de forma lacônica", afirmou.
A última vez que os dois se encontraram pessoalmente foi em 2006, quando Lessa foi à casa de Mainardi na Itália.
"Passeamos muito e ele se queixava da perna, dizia que a doença o impedia de andar".
Depois dessa visita, Lessa seguiu para o Brasil, para onde não voltava há 34 anos. Ele pretendia escrever uma reportagem para a revista Piauí.
Na ocasião encontrou os amigos jornalistas Mário Sérgio Conti - com quem Lessa escreveu o livro de correspondências "Eles foram para Petrópolis" - e Danuza Leão.
"Foi a última vez que eu ví o Ivan. Ele e o Mário Sérgio Conti apareceram de surpresa na minha casa", disse Danuza à BBC Brasil.
Lessa monitorava o Brasil à distância, de seu auto-exílio em Londres, onde morava desde 1978.
Porém, segundo Mainardi não foi a distância que forjou sua visão crítica sobre o Brasil. "Ele foi embora porque já tinha essa visão de mundo", disse.
De acordo com Mainardi, Lessa usava em suas crônicas a figura de um Rio de Janeiro dos anos 1950 extremamente idealizado e a colocava em conflito com o Brasil atual.
"Ele ficou com um Rio idílico na cabeça, que servia na literatura dele para se contrapôr ao Brasil real".
O jornalista afirmou que ainda se lembra de quando conheceu Lessa em 1980, em Londres.
Mainardi conseguiu o endereço de Lessa por meio de uma empregada doméstica brasileira e foi bater em sua porta.
"Ele me recebeu primeiro aos chutes e ponta-pés. Mas insisti e acabamos nos tornando amigos. Mas não era uma relação igual, eu tinha muito mais admiração por ele do que ele tinha por mim. Depois nós envelhecemos", disse.
Já Danuza lembra do Lessa que freqüentava sua casa, e de seu então marido Samuel Wainer, nos anos de 1950, para jogar pôquer com Paulo Francis e Millôr Fernandes.
"Ele era um jogador excelente e imprevisível. Blefava mas também ficava aflito e ansioso", disse ela.
A morte de Lessa foi lamentada no país pela presidente Dilma Rousseff - para quem o Brasil perde "um de seus cronistas mais talentosos".
Em telegrama divulgado pela Presidência, Lessa é descrito por Dilma como "irônico, mordaz, provocador, iconoclasta e surpreendentemente lírico - acima de tudo brilhante com as palavras".
A morte dele foi divulgada nos principais veículos de imprensa brasileiros.
O jornalista da TV Globo Geneton Moraes Neto escreveu em seu blog "Dossiê Geral" que "o Brasil deu um novo passo em direção à mediocrização ampla, geral e irrestrita : o coração de Ivan Lessa parou de bater".
Para Mainardi, Lessa pode ser descrito com todos os sinônimos das palavras inteligência, graça, deboche e cultura.
"Para conhecer o Ivan basta reler o que ele fez. Vale a pena procurar e reler", disse.
Segundo ele, o empréstimo da zona euro para a recapitalização do sistema financeiro espanhol terá condições "muito favoráveis" e permitirá consolidar o sistema e garantir mais fluxo de crédito à economia. O apoio, disse Guindos, não vai impor a adoção de uma política macroeconômica, mas exigirá o saneamento do setor bancário.
"É uma quantidade que inclui uma margem de segurança muito importante. É extremamente confiável e não deixa a mínima dúvida sobre a capacidade de financiamento que o Frob (Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária) terá para o sistema financeiro espanhol", disse. "É um valor que não pode ser questionado por ninguém. Mas é um valor máximo que não tem que se alcançar", acrescentou.
Kofi Annan pede mais pressão sobre Assad.
Os observadores da ONU mobilizados na Síria chegaram ontem ao local da matança, em Al Kubeir. Pelo menos dez pessoas morrem ontem em novas explosões
O ex-chefe da ONU Kofi Annan, autor do plano de paz para a Síria, pediu ontem que se aumente a pressão sobre o regime de Bashar al-Assad, em reunião inaugural com a secretária de Estado americana Hillary Clinton, dentro de uma série de encontros que está mantendo nos Estados Unidos. O enviado para a Síria das Nações Unidas e da Liga Árabe disse que está discutindo a maneira de aumentar a pressão sobre o governo e as partes a fim de que o plano de paz seja aplicado.
Annan disse ainda que todos estão buscando uma solução, mas admitiu dúvidas sobre seu projeto, que pede um cessar-fogo e diálogo para acabar com mais de um ano de violência sob o regime sírio.
"Alguns dizem que o plano estaria morto. O problema é o plano ou sua instrumentalização? Se for a colocação em prática, como voltar ao caminho correto? E se for o plano, que outras opções temos?", questionou Annan.
"Estas perguntas são consideradas e estamos explorando como podemos trabalhar com outros governos da região e do mundo para alcançar nossos objetivos", concluiu ante os jornalistas.
MATANÇA
Os observadores da ONU mobilizados na Síria chegaram ontem ao local da matança, em Al Kubeir, onde ao menos 55 pessoas, entre elas crianças e mulheres, morreram nesta semana, informou à AFP um militante da província de Hama (centro). Na quinta-feira, o acesso ao local estava impedido aos observadores, que foram alvo de disparos.
A matança de Al Kubeir, um povoado da região de Maarzaf (Hama), acontece menos de duas semanas depois da de Hula, perto de Homs (centro), que causou grande comoção internacional.
"Os observadores foram primeiro ao povoado de Maarzaf, onde estão enterradas as vítimas, depois a Al Kubeir, para inspecionar os danos causados pelo bombardeio do exército", declarou o militante, Abdel Karim Al Hamui.
A oposição e o OSDH (Observatório Sírio de Direitos Humanos) acusaram os "shabbihas", milícias ligadas ao regime, de terem cometido esta nova matança, mas o regime nega.
MAIS MORTES
Pelo menos dez pessoas morreram nesta sexta-feira na Síria, incluindo quatro membros das tropas do regime, em explosões em Idleb (noroeste) e perto da capital, informou o OSDH (Observatório Sírio de Direitos Humanos).
Ao mesmo tempo, começaram a se formar manifestações contra o regime, como ocorre todas as sextas-feiras desde o início da revolta, em março de 2011. Cinco pessoas, das quais ao menos dois membros dos serviços de segurança, morreram na explosão de um carro-bomba diante de um posto policial em Idleb, segundo a ONG.
Na província de Idleb, um civil morreu por disparos em um bloqueio em Kafar Nebbol. Além disso, dois membros das tropas oficiais morreram em uma explosão dirigida contra um ônibus militar perto de Kudsiya, nos subúrbios de Damasco.
Em Homs (centro), o Exército tentava tomar o bairro rebelde de Jaldiye, após bombardeá-lo violentamente. O bairro, situado no norte da cidade e onde ainda estão entrincheirados os rebeldes, foi bombardeado de maneira intermitente desde a manhã com, "em média, cinco obuses por minuto".
Na província de Deraa (sul), um veículo militar foi atacado em Kafar Shams, segundo a ONG, que não informou imediatamente um balanço.
Na mesma região, em Basr el-Sham, um rebelde à frente de uma "brigada" de insurgentes morreu. Na localidade de Mahajja, um civil morreu por um tiro de um franco-atirador.
Ao mesmo tempo, muitos sírios saíam às ruas para responder ao chamado dos militantes contrários ao regime, cujo slogan era: "revolucionários e comerciantes, lado a lado até a vitória", em uma aparente tentativa de convencer os empresários e a burguesia que ainda estão pouco mobilizados em Damasco e Aleppo (norte).
O presidente do senado,
José Sarney (PMDB-AP),
criticou o adiamento do
depoimento de Carlos
Augusto Ramos, o
Carlinhos Cachoeira,
na CPI que investiga
as realações do bicheiro
com políticos e empresários.
Ele recebeu um habeas
corpus concedido pelo
ministro Celso de Mello,
do Supremo Tribunal Federal (STF).
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta sexta-feira que os líderes do velho continente precisam agir em caráter de urgência para resolver a crise financeira que assola os países da região.
"As decisões requeridas são duras, mas a Europa tem a capacidade de tomá-las. (...) E quanto antes atuarem e quanto mais decisivas e concretas forem as ações, mais cedo o povo e os mercados recuperarão a confiança e menores serão os custos das soluções", disse Obama em entrevista coletiva.
Em especial, o presidente norte-americano comentou também a situação da Grécia. Para ele, seria pior para os gregos abandonarem a zona do euro.
"Sabemos dos sacrifícios feitos pelo povo grego e os líderes europeus entendem a necessidade de apoiá-los caso queiram permanecer na Eurozona", disse.
A preocupação de Obama se justifica pelo fato de a recuperação econômica norte-americana poder ser afetada - cinco meses antes das eleições - caso o mercado europeu entre em recessão.
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Desemprego na França elevou-se a 10 por cento
Paris, 7 jun (Prensa Latina) A taxa de desemprego em todo o território francês, inclusive as regiões de ultramar, chegou à barra simbólica de 10 por cento no primeiro trimestre do ano, se informou hoje aqui.
O Instituto Nacional de Estatísticas e Estudos Econômicos (Insee) publicou nesta quinta-feira o primeiro relatório correspondente a 2012, elaborado segundo as normas da Organização Internacional do Trabalho.
De acordo com os resultados, na França metropolitana, que abarca o território continental e a ilha de Córcega, o índice de desemprego é de 9,6 por cento da população em idade trabalhista, uma cifra igual à registrada em 1999.
Segundo o Insee, entre janeiro e março deste ano o desemprego cresceu em 0,3 pontos com respeito aos últimos três meses de 2011, o qual demonstra uma degradação sustentada na criação e oferta de praças de trabalho.
Por setores de idade, a perda de empregos acentuou-se mais na faixa de 25 a 49 anos; e por sexo, os homens foram os mais afetados que as mulheres, precisa o relatório.
Em geral na área metropolitana são dois milhões 746 mil que carecem por completo de uma colocação, segundo os dados do Instituto Nacional de Estatísticas.
Um estudo anterior realizado pela agência estatal de colocações Pôle Emploi, dependente do ministério de Trabalho, localizou em dois milhões 888 mil o número de pessoas em desemprego no país galo, sem incluir as zonas de ultramar.
As perspectivas a curto e médio prazo para o mercado trabalhista mantêm-se sombrias devido ao estancamento da economia prognosticado para o primeiro semestre de 2012 e um crescimento muito débil durante o segundo.
Recentemente a principal organização operária francesa, a Confederação Geral do Trabalho, entregou ao premiê Jean-Marc Ayrault uma listagem de 46 empresas à beira da quebra, que deixariam sem emprego a 45 mil assalariados.
Para debater e achar soluções a este e outros graves problemas do país, o Governo convocou a uma cimeira social de 9 a 11 de julho próximo.
Ao encontro estão convidados os sindicatos, o setor patronal, acadêmicos, servidores públicos e agrupamentos civis francesas.
Município tem movimento fraco no último dia de vacinação contra gripe
Barra Mansa
Apesar de a Secretaria Municipal de Saúde ter prorrogado a campanha de vacinação contra a gripe até hoje (6), o movimento foi fraco nas unidades da cidade. A meta era imunizar 80% da população acima de 60 anos do município, o que corresponde a 17.394 pessoas. Além do público idoso, assim como ocorreu no ano passado, o Ministério da Saúde também disponibilizou a vacina para as crianças a partir de seis meses até 2 anos incompletos, gestantes e os profissionais da saúde.
Até sexta-feira, quando terminaria a campanha, foram imunizadas 16.323 pessoas, entre crianças, gestantes, idosos e profissionais da saúde, totalizando 56% do público-alvo.
Segundo o Setor de Epidemiologia, responsável pela imunização no município, a adesão maior à vacinação está entre as crianças, e a menor cobertura fica por conta das gestantes, que, mesmo orientadas sobre a importância da imunização sem risco à saúde dela e do bebê, ainda resistem.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Wilton Néri, assim como a meta de vacinação da população idosa, o objetivo era atingir 80% das gestantes do município.
- Nossa meta era imunizar 1.707 gestantes e 2.731 crianças de seis meses a menores de 2 anos - disse.
De acordo com a gerente da UBS (Unidade Básica de Saúde) do Centro, Iris Souza Santiago, o movimento hoje foi abaixo da expectativa. No posto da Vila Nova a situação foi a mesma.
- Na sexta-feira, dia que terminaria a campanha, aplicamos cerca de 300 doses, ontem o movimento não chegou a 50 pessoas. Com o dia chuvoso muitas pessoas acabaram não comparecendo à UBS - falou.
A aposentada Apparecida dos Santos, de 73 anos, estava em tratamento médico e só pôde se vacinar no último dia da campanha.
- Estava tomando alguns medicamentos e por isso não pude receber a vacina antes. Ainda bem que a data foi prorrogada - disse.
SÃO PAULO, 6 Jun (Reuters) - O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para 1o de agosto o início do julgamento do mensalão, escândalo deflagrado em 2005 durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que parlamentares receberiam dinheiro em troca de apoio político.
O início do julgamento ainda depende da entrega do processo pelo ministro revisor do caso, Ricardo Lewandowski, que, segundo o STF, já adiantou por meio de sua assessoria que finalizará a revisão do processo até o fim deste mês.
Pelo cronograma elaborado pelos ministros do STF nesta quarta-feira, os dois primeiros dias do julgamento servirão para a leitura do parecer do ministro relator, Joaquim Barbosa, e para a manifestação do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
A partir daí, o Supremo espera começar a ouvir as defesas dos 38 réus do processo, o que deve se estender até o dia 14 do mesmo mês. A partir do dia 15, a previsão é de que os ministros comecem a votar.
A data do início do julgamento do mensalão gerou polêmica no final de maio, depois que o ministro Gilmar Mendes, do STF, disse que Lula teria tentado pressioná-lo numa conversa privada para que ele apoiasse o adiamento do julgamento.
O magistrado chegou a afirmar que "bandidos" estariam tentando intimidar a Corte. Lula negou a versão do ministro e declarou-se "indignado" com a acusação.
No início do mês passado, Gurgel também afirmou ser alvo de pessoas que "temeriam" o julgamento do mensalão, após parlamentares que integram a CPI do Cachoeira, especialmente petistas, o criticarem e ameaçarem convocar o procurador para depor à comissão.
Ele foi alvo de críticas de membros da CPI que consideraram que houve demora para que o procurador acionasse o STF após uma investigação da Polícia Federal, em 2009, que é uma das matérias-primas para os trabalhos da comissão.
Entre os réus do mensalão estão o ex-presidente do PT José Genoino, o ex-ministro-chefe da Casa Civil de Lula José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares.
A nave Enterprise foi transportada neste domingo em Nova York rimou ao Air and Space Museum (Museu do Ar e Espaço). A aeronave foi transportada pela Marinha dos Estados Unidos.
A Entreprise será colocada em exposição permanente. O museu mantém a maior coleção de aeronaves e naves espaciais de todo o mundo, quase todas originais. O local também é um centro de pesquisa sobre a ciência.
Grupo se concentrava na manhã deste domingo (20) no Ibirapuera
cerca de 600 protestante se reuniam na praça Armando de Sales Oliveira, 41, na região do Parque do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, por volta das 11h20 deste domingo (20) para participar do ato que pede que a presidente Dilma Rousseff vete o Novo Código Florestal, aprovado na Câmara no dia 25 de abril.vete o Novo Código Florestal. Não há interdição na via e os manifestantes também estão equipados com um carro de som. São esperadas cerca de 1.500 pessoas na mobilização que conta com representantes de movimentos sociais, ONGs, estudantes, cientistas e personalidades que aderiram à campanha. A concentração é feita, em frente ao Monumento às Bandeiras, do lado de fora do Parque Ibirapuera, e contará com grupo de percussão, pedágio ecológico e caminhada no parque. A mobilização é uma realização da Fundação SOS Mata Atlântica, com apoio dos comitês em Defesa das Florestas nacional e paulista, coalizões formadas por centenas de organizações da sociedade civil brasileira.
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Para o diretor de Políticas Públicas da SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, a aprovação do Código Florestal vai na contramão da opinião pública.
— Com a Avaaz (comunidade de mobilização online), chegamos a 1,8 milhão de assinaturas contrárias a esta aprovação. Portanto, a
mobilização de amanhã não é geograficamente localizada, é uma campanha nacional e internacional, uma atitude de cidadania.
Não houve sobreviventes entre as 147 pessoas a bordo de um avião de passageiros que caiu na cidade de Lagos neste domingo, disse à Reuters um oficial da Agência Nacional de Gerenciamento de Emergências.
O avião, operador pela companhia aérea privada Dana Air, vinha de um voo da capital Abuja quando bateu em um prédio de dois andares em uma área residencial de classe baixa da cidade, disseram oficiais e testemunhas.
CAIRO (Reuters) - Defensores da democracia egípcia organizaram uma nova manifestação neste domingo, dizendo que a justiça não foi realizada com o julgamento de Hosni Mubarak e de outros responsáveis pela morte de manifestantes durante a revolta de ruas que deu fim a seu mandato de três décadas.
No primeiro julgamento de um líder deposto nas manifestações da Primavera Árabe, no ano passado, Mubarak foi condenado à prisão perpétua. Seus filhos foram considerados inocentes em relação às acusações de corrupção e policiais de alto escalão foram absolvidos.
Milhares foram às ruas em protestos que se estenderam durante a noite inteira na praça de Tahrir, no Cairo, e em outras cidades, elevando a tensão política que tem crescido desde que o último primeiro-ministro de Mubarak foi bem-sucedido no primeiro turno das eleições presidenciais no país.
Muitos interpretaram os veredictos como prova de que o clã de Mubarak ainda detém o poder enquanto o Egito se prepara para a votação em 16 e 17 de junho, considerada o estágio final de uma transição para a democracia liderada pelo exército.
"Não foi um veredicto justo e há rejeição em massa da decisão do juiz", disse um manifestante, Amr Magdy. "A praça de Tahrir ficará lotada de manifestantes novamente. No Egito, a única maneira de conseguir justiça é protestar, porque todas as instituições ainda são controladas por autoridades do governo de Mubarak".
O procurador-geral registrou um apelo neste domingo contra a abolvição de seis autoridades da polícia acusados de matar manifestantes, e proibiu-os de viajar, disse o assistente do procurador.